O primeiro-ministro quer que os portugueses sejam “mais exigentes”, “menos complacentes” e “menos piegas, para o país conseguir superar a crise.
O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, apelou hoje aos portugueses para serem “mais exigentes”, “menos complacentes” e “menos piegas” porque só assim será possível ganhar credibilidade e criar condições para superar a crise.
“Temos de ser ambiciosos e exigentes com o ensino, com a investigação e o saber, com as empresas”, afirmou Passos Coelho durante uma intervenção na cerimónia do 40.º aniversário das escolas do grupo Pedago, que tem sede em Odivelas, e em cujo Instituto de Ciências Educativas deu aulas.
Para Passos Coelho, “hoje, mais do que nunca”, é preciso “enfatizar a relevância” de os portugueses serem “totalmente exigentes e nada complacentes com a facilidade”, apelando à “transformação de velhas estruturas e velhos comportamentos muito preguiçosos ou, às vezes, demasiado autocentrados”, por outros “descomplexados, mais abertos, mais competitivos”.
“Lamentar-se com as medidas, com os feriados, com o Carnaval”
A este propósito, deu como exemplo da “diferença” entre uma atitude ambiciosa e exigente e outra “agarrada ao passado” o debate em torno da tolerância de ponto no Carnaval, considerando que há quem prefira continuar a “lamentar-se com as medidas, com os feriados, com o Carnaval” em vez de lançar “mãos à obra”.
Passos Coelho lembrou que o país vive uma situação de “emergência nacional” e como foi “caricato” aquilo que aconteceu no ano passado, quando a troika estava em Portugal para negociar a assistência financeira: “Quem emprestava dinheiro trabalhava enquanto o país aproveitava os feriados e as pontes”.
É essa “primeira imagem negativa” que o primeiro-ministro diz tentar afastar diariamente.
“Se queremos que nos olhem com respeito temos de nos olhar com respeito”, insistiu, criticando ainda discursos que consideram que há “demasiada austeridade”, que as medidas adotadas para corrigir os défices do país são “muito difíceis” e, portanto, é melhor “andar para trás” e voltar “a gastar o dinheiro” que o país não tem, até porque “o FMI e a UE hão de emprestar mais dinheiro, que remédio”, já que Portugal faz parte da zona euro.
“Devemos persistir, ser exigentes, não sermos piegas e ter pena dos alunos, coitadinhos…”
Fontes: Lusa, Expresso, SIC
Oh meu palhaço de merda e fomos nós que pusemos o PAIS numa situação de “emergência nacional”??? Ou foste tu e os da tua corja e os bancos??? Realmente nós Portugueses somos mesmo otários... Queria ver se tivesses numa Espanha ou num pais onde o povo tem culhoes de apertar com vocês políticos.. Queria ver-te falar assim....
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